Lula, a face do povo: “voltará para de onde nunca deveria ter saído”?

É com profunda tristeza e imenso estarrecimento que assisto às manifestações públicas de amigos íntimos e não tão próximos assim, às de ex-professores de graduação e pós-graduação de uma das universidades federais mais antigas do Brasil, de eleitores de esquerda, do PT. Em muitos momentos, buscava compreender os reais motivos de todos os que se dizem de esquerda e que, até há pouco tempo defendiam a liberdade de Lula, como em um passe de mágica, cegos, agarrarem-se à candidatura de Haddad como tábua de salvação. Talvez por ser doloroso demais compreender a gravidade da situação de nosso país? Ou talvez porque não consigam ter uma visão mais complexa da realidade mundial? Foram essas e tantas as perguntas que me fiz. Não deixam de ser, até certo nível, aceitáveis. Coube-me, como louca, bradar nas redes sociais: “É golpe ou não é golpe?”, “Rasgaram ou não a nossa Constituição?”. Daí, o mais perverso e cruel, entre os que me cercam, revelaram-se, nos inúmeros comentários, postagens dia a dia, e era eu quem não queria enxergar o que, de fato, está por trás da não luta por Lula. E, nesse caso especificamente, recai uma singularidade da construção histórica e sociocultural do Brasil.

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As violações do Regime Temer (Parte III) – O avanço da violência cultural

Graças à concentração da comunicação social entre famílias de brancos ricos, no Brasil sabemos menos sobre Martin Luther King do que sobre as práticas da organização racista Ku Klux Klan. Numa realidade mais “brasileira”, ignorar o percentual de afrodescendentes assassinados e presos é também uma maneira de consolidar o estereótipo a eles atribuído. É necessário, portanto, que tenhamos mais atenção quando formos avaliar a origem e o combate à violência. Como vimos na Parte II desta série, a “Segurança Pública” é parte da engrenagem de criminalização dos afrodescendentes, na sua maioria nordestinos pobres (mesmo em periferias dos grandes centro urbanos de outras regiões mais ao Sul).

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As violações do Regime Temer (Parte II) – Políticas Federais e a transferência dos problemas à Segurança Pública

O neoliberalismo imposto à revelia das aspirações da maioria do povo, manifestadas nas urnas nas quatro últimas eleições, está fadado ao fracasso e trabalha para a promoção da exclusão de indivíduos marginalizados e que são um obstáculo aos ares de normalidade desta fracassada estrutura social na qual vivem os brasileiros. Ignorar a existência de pessoas que têm menos de 2 dólares por dia para a sobrevivência, por exemplo, é colaborar para o que aqui chamamos de Holocausto dos Nordestinos Pobres.

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O regabofe da Carminha e a nova liturgia do cargo: “Quebra, ordinária!”

Cármen Lúcia está escrachada e deslumbrada com o poder. A promiscuidade dos poderes, ministério público PGR (que denuncia), sambando junto com (quem julga) STF e ao lado de uma empresária que pode ser beneficiária de todos eles. Não existe imparcialidade. Com esta farra da justiça, este vídeo escancara a promiscuidade entre os poderes da república e o setor privado.

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O genocídio de uma população inteira e a “Guerra às Drogas” como pano de fundo

No vídeo de hoje, Maria Eduarda Freire, expõe o pretexto da “Guerra às Drogas” para uma política de Estado de Extermínio através da associação de determinadas drogas tornadas ilícitas a grupos sociais, os marginalizados, os inimigos dessa guerra.
Maria Eduarda fala da necessidade da legalização e consequente regulação e controle da produção, do comércio e do consumo de todas as drogas, para que se ponha fim à essa política penal que pune apenas a ponta mais frágil do tráfico e está completamente fadada ao fracasso.
Confira o vídeo!

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Maria Eduarda Freire denuncia o Estado de Exceção que vivemos no Brasil

Maria Eduarda Freire em seu comentário denuncia o Estado de Exceção que vivemos no Brasil relativamente ao sistema carcerário que funciona como instituição de exclusão dos grupos humanos em situação de vulnerabilidade social, os jovens pobres negros moradores das favelas.
Ela denuncia o maior crime contra a humanidade que é o genocídio dessa população inteira pelo Estado aplaudido por uma sociedade punitivista que tem a mídia como mentora de incitamento do ódio contra os marginalizados.

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Ministro da Justiça do Brasil dá licença para matar

O ministro da Justiça do Brasil, pronunciando-se sobre o assassinato de Marcos Vinicius declarou: “Você vê uma criança bonitinha, de 12 anos de idade, entrando em uma escola pública, não sabe o que ela vai fazer depois da escola. É muito complicado.” Com esta declaração o ministro da “Justiça” deu licença para matar as crianças pobres e negras do Brasil.

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