“Civilização contra a barbárie”: a versão 13.0 do Golpe

Índice:
(I). “Civilização contra a barbárie”: a versão 13.0 do Golpe
(II). Desfechos possíveis para o “Golpe 13.0”
(III). Como a “Mensagem ao Partido”/ “PT Jurídico” tomou a sigla de Lula; e o que isso prenuncia de um governo Haddad
(IV). Como evitar o golpe militar já depois do Carnaval
(V). Resumo audiovisual

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Golpe vs. Haddad: destino de Lula – e do Brasil – estão selados?

Se o Plano B vier a ser um desastre, é bom que tenhamos em mente que esse trem parece já ter saído da estação. Ou assim quer fazer crer. Isso porque a entrevista ontem à noite de Fernando Haddad à TV Bandeirantes foi uma entrevista “normal”, de um candidato “normal”, que disputa eleições também “normais”. Tudo no melhor figurino “as instituições funcionam normalmente”. Tirando o primeiro bloco, em que se discute a substituição de Lula por Haddad e o destino do primeiro num governo do segundo (notem: o que ficou sem resposta!), nada mais ali daria a entender que o Brasil vive sob um Golpe. Seguiram-se exposições “programáticas”, no melhor estilo sabatina de candidato.
Se ao menos o tal “programa” refletisse um esboço de reação ao Golpe…
Que nada! Não surgiram, em momento algum, as palavras “Golpe”, “Pré-sal”, “EUA”, “Lava Jato”/ “invasão da política pelo Judiciário”.
Percebem como a medida acautelatória concedida pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU em favor de Lula veio a fazer marola num mar sobre o qual o rumo (do Golpe/ Plano B) já estava bem delineado?

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“Perón/73”: novo golpe do “Plano B” para furar olho de Lula

Para o Plano B, metade do trabalho segue sendo inculcar nas bases (i) a possibilidade de não votar em Lula; e (ii) não mais se insurgir contra isso, participando regularmente da “eleição” (sic).
Pois é aí que entra a sua terceira encarnação: essa história de voto “condicionado”, (alegadamente) repetindo a operação “Perón-Cámpora 1973” na Argentina. Ou seja, com o “compromisso” de o Plano B, logo após vencer a eleição, “indultar” (sic) Lula e convocar novas eleições. Para que, aí, o ex-Presidente finalmente voltasse ao poder.
Mas há várias maneiras – “involuntárias” – de frustrar tal “promessa”. Primeiro, perdendo a eleição. Nesse caso, ainda chegar-se-á ao cúmulo de creditar tal derrota a… Lula (!). Em ganhando, surgem alguns “pequenos” – e mui convenientes – obstáculos: o Vice, o Congresso e o… STF!
E assim, com Lula preso e impedido de ser votado, a Globo e o TSE estariam livres para anunciar, mais uma vez, a tal “festa da democracia” na noite de 7 de outubro próximo.
Conclusão: quem fala em Lula no poder adiando – para depois da eleição – a inarredável confrontação com a máquina golpista no Judiciário mente. Isso porque, depois da eleição, teremos perdido justamente a nossa única arma: o sequestro da mesma – com o tema “Lula” – e o poder de retirar-lhe a legitimidade com a exclusão – UNILATERAL – do ex-Presidente do pleito.

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