Venezuela: polarizar ou ser “isentão”?

Perguntam “como podem pessoas comprometidas com o Estado de direito e a libertação do Lula no Brasil comemoram a eleição na Venezuela”. Talvez porque em ambos os casos tais pessoas lutem contra o imperialismo e o ataque às respectivas soberanias, não necessariamente aprovando toda e qualquer medida tomada. Nem por Maduro, nem por… Lula! É possível apoiar criticamente, diante de um mal maior (como, aliás, ocorre numa votação de segundo turno, a não ser que se anule o voto!). Ainda mais quando a oposição venezuelana é o que é: golpista. Eles respeitam Estado de direito? Aliás, os EUA respeitam o direito internacional?

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Barroso – Viciado e Guloso

Este ministro “viciado e guloso” é o mesmo que critica, num discurso moralista, nazifascista e Global (da Globo), as prisões especiais e o foro “privilegiado”. Que nada mais é do que a repetição do exercício de exclusão do povo, ao demonizar os políticos e a política. Também neste caso, Barroso assume que é “guloso”, pois o foro privilegiado e prisão especial que critica nos políticos, quer só para ele.

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“Kakay” comenta carteirada de Moro para cima do TFR-1: extradição – ilegal! – de luso-brasileiro

Participação do criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o “Kakay”, no Duplo Expresso de 30/abr/2018.
Kakay esclareceu questão interessantíssima, fora a questão dramática de se Constituição vale ou não. Questão interessantíssima: o indivíduo ter primeiro iniciado o processo (de extradição de Portugal para o Brasil) como português naturalizado, depois juntado os documentos para ter reconhecida a sua nacionalidade portuguesa originária – ter também recorrido, com sucesso, ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos contra o pedido de Moro – e permitir essa discussão, que transcende o Direito e hoje adentra a esfera política: saber se a sociedade brasileira – a classe política inclusive – tem a garantia da Constituição diante do avanço de determinados magistrados (leia-se: Sergio Moro).

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