As violações do Regime Temer (Parte III) – O avanço da violência cultural

Graças à concentração da comunicação social entre famílias de brancos ricos, no Brasil sabemos menos sobre Martin Luther King do que sobre as práticas da organização racista Ku Klux Klan. Numa realidade mais “brasileira”, ignorar o percentual de afrodescendentes assassinados e presos é também uma maneira de consolidar o estereótipo a eles atribuído. É necessário, portanto, que tenhamos mais atenção quando formos avaliar a origem e o combate à violência. Como vimos na Parte II desta série, a “Segurança Pública” é parte da engrenagem de criminalização dos afrodescendentes, na sua maioria nordestinos pobres (mesmo em periferias dos grandes centro urbanos de outras regiões mais ao Sul).

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