Game-over: técnicos destroem a farsa de Moro com o seu “Arara-hacker”

Algo está muito errado quando nenhum veículo brasileiro (fora o Duplo Expresso), seja ele de direita ou de “esquerda”, sai a campo para apurar, de forma independente, se a “estória” contada pela dupla Sergio Moro/ “Arara-hacker” faz sentido do ponto de vista estritamente técnico. Foi valendo-nos justamente dos aspectos técnicos que cravamos, ainda na quarta-feira, que aquilo tudo se tratava de uma grande farsa. Pois eis que temos de contar com uma voz do neocolonialismo europeu, o El País, para finalmente encontrar estampada nas páginas de um jornal a visão — totalmente cética — dos profissionais da área e dos pesquisadores de nossas melhores universidades.
Ali, ninguém dá 10 centavos pela novela de Gloria Perez, digo, de Sergio Moro, transmitida no horário nobre da Globo nesta semana.
“Algo está muito errado”, disse eu ali em cima?
Que nada: está é muito certo, ora!
É a “guerra híbrida”, estúpido!
Com direito Manuela Davila e tudo…
“Boa” notícia, contudo, sobre nossa denúncia (antes isolada) acerca da iminência do fechamento do regime com o “Patriot Act” tabajara: já fomos plagiados, digo, “divulgados”, por Luis Nassif…

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Discutindo a “Mídia OTAN” (a partir das ideias de Roberto Lucena)

“Mídia Otan” é um termo praticamente autoexplicativo – uma das razões de sua contundência. Dada sua originalidade – não apenas em termos nacionais, mas até mesmo na projeção internacional –, João de Athayde acredita na necessidade de que se afine o debate em torno desta noção. Para isso, traz ao público trechos de mensagens (escolhidos, revistos e editados) que trocou com o conterrâneo Roberto Lucena em posts e chats.

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A entrevista (e a verdade): Lula entrega-se pela segunda vez. E o Brasil?

– Diante da ausência geral de colhões, vamos lá nós do Duplo Expresso ficarmos “mal na foto”. De novo. Verdades inconvenientes. Ainda que impopulares.
– Sim, este texto é uma porrada. Não só para ler mas também para escrever, acreditem. Serve apenas para quem ousa enfrentar, na medida do possível, os seus vieses cognitivos. Realidade obriga. E o tempo urge.
– A pergunta – e a resposta – mais relevantes de toda a entrevista, garanto, é aquela em que Lula, feito refém, diz temer pelos seus filhos.
Pano rápido.

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