Salvando a humanidade da falência: depressão e guerra

A saída da crise de 2008 teve uma fase inicial, no caso dos EUA e Europa, em que se usaram políticas fiscais e políticas monetárias protecionistas mal dissimuladas. A partir de 2010, a Europa abandonou as políticas fiscais e reforçou suas políticas monetárias e protecionistas com câmbio competitivo. Os EUA, em menor grau, também deram ênfase tão grande em suas políticas monetárias e protecionistas que as políticas fiscais se tornaram menos intensas.
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Como o neoliberalismo destruiu a economia norte-americana

O “sonho americano” ainda habita a mente de inúmeros brasileiros, principalmente jovens e adolescentes. Ir para outro país, e em suas falas principalmente para os Estados Unidos da América após ter adquirido sucesso na carreira. O desfrute de uma vida melhor, moradia, emprego e melhores salários, no imaginário ainda mora na USA. 
Caos Soberano adverte: ENTENDA A CRISE ENQUANTO É TEMPO!

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A Árvore Cheia da Jabutis

Vivemos, como no Império, a farsa do Poder. Uma família que vivia faustamente às custas do povo que a aplaudia. Hoje somos uma nação escrava, votando e apoiando o opressor. Com o descaramento que borda o cinismo, ouvimos que o País exige a “reforma da previdência” que nos levará, daqui a 15/20 anos, a encontrar o nirvana. Eu retruco, estatizem o sistema financeiro e, em um ano, o Brasil estará crescendo como nunca.

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Guerra híbrida no Brasil é a novidade de 1940

Como exemplos de movimentos típicos de uma guerra híbrida na América do Sul e no Brasil podemos citar: inflação, crise cambial, dívida pública, dominação dos meios de comunicação, desnacionalização dos meios que constituem condições gerais da produção de mercadorias, lobbies atuantes no Congresso Nacional e nas assembleias regionais. E muitos outros.

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O petróleo no Brasil e a importância do refino para a Petrobras

Desde a sua criação, a história da Petrobras foi marcada por dificuldades, mas também por perseverança e sucesso. Ao iniciar suas atividades, a empresa dependia, quase que exclusivamente, da importação de materiais, equipamentos, serviços e recursos humanos especializados. Não havia no Brasil grande experiência na indústria petrolífera. A dependência externa em um setor estratégico era, assim, um fator crítico. Mas a dificuldade serviria como desafio.

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Dany Robert Dufour – Na encruzilhada Filosofia / História / Economia

No Brasil sentíamos que estava ocorrendo algo diferente na sociedade e no interior de cada indivíduo.  Por um lado era visível a substituição do sentimento de solidariedade humana e familiar pelo egoísmo individualista.  Que cada um trate de sua vida e ocupe-se da sua felicidade, era e é o pensamento dominante sobretudo nas grandes cidades brasileiras.  Algo distinto de meu tempo de criança quando cada pessoa era portadora de deveres e obrigações, e ser feliz era um estado de espírito de ocorrência eventual. Momento raro e desejável, ser feliz era quase uma graça dos céus!

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A grande disputa geopolítica do século XXI: mobilidade, meio ambiente e inteligência artificial – Parte 7: Europa industrial e a nova crise global

A crise do euro permitiu que a Alemanha impusesse seu modelo de desenvolvimento baseado em exportações ao resto da Europa. Dessa forma, o continente dependerá do crescimento das exportações para não voltar à recessão. Mas as suas exportações terão muita dificuldade em continuar crescendo, pois estão muito concentradas nos setores em que a China está apostando para manter o crescimento histórico de suas exportações, em particular a metal-mecânica.

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Economia gira quando há consumo

Eu estava preparando uma mensagem-convite (“Convite para trabalho em conjunto – Reforma do Judiciário”, começando pelo cartório). Tive de parar. O artigo do prof. Delfim Netto na Carta Capital desta semana – “A Sociedade perfeita e a possível”[ii] – me obrigou a parar tudo, para escrever o que aqui vai.
É bobagem insistir em que haveria algo a aprender ‘da crise’. Deve-se aprender, isso sim, de Marx, Simmel, Marini, Lula, Dilma, PT e tantos outros. Aprende-se seja do que for, exceto ‘da crise’. Parte significativa da classe trabalhadora não consegue reproduzir-se (efeito da superexploração).

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A saída da crise ao alcance da mão, Parte 1: Ciclo político, democracia e bilionários

É do liberalismo a afirmação, que deixados livres e sem a interferência do Estado, os empresários levariam a Economia ao Pleno Emprego, por mais que governos liberais como Temer e FHC mostrem o contrário.
Os liberais alegam que o déficit público tiraria a Economia do seu equilíbrio e produziria inflação. Em “Liberalismo: ‘fake news’ ou ‘bad news’?” mostramos que a assertiva não resistiu, por exemplo, às 2 grandes crises de 1929 e de 2008, quando a presença do Estado salvou o capitalismo de um final apocalíptico.

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Maria Lúcia Fattorelli – “Está quase tudo dominado”

Com informações dos bastidores da política e muitos dados que comprovam como o brasileiro vive a trabalhar para manter os privilégios dos bancos, a coordenadora da Associação Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli comentou “A quem serve o Estado brasileiro?”. A resposta parece óbvia, mas fizemos o recorte da participação desta especialista, no programa Duplo Expresso, para que você perceba que “está quase tudo dominado”, mas que ainda podemos lutar e transformar uma triste realidade de exploração do nosso povo e destruição do Estado brasileiro.

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Aspectos Políticos do Pleno Emprego (i)

As razões para a oposição dos “líderes industriais” ao pleno emprego alcançado via gastos do governo podem ser subdivididos em três categorias: (i) não gostam da interferência do governo no problema do emprego como tal; (ii) não gostam da direção dos gastos do governo (o investimento público e o consumo subsidiado); (iii) não gostam das mudanças sociais e políticas resultantes da manutenção do pleno emprego. Vamos examinar em detalhe cada uma dessas três categorias de restrições a uma política governamental expansionista.

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A Ponte do Presente!

Mas o que fez Lula em 2008/2009? Liberou liquidez para a banca, como fez o resto do mundo? Não! Como Getúlio e Roosevelt, “fez o que tinha que fazer”, ordenou, ao presidente do BC- Henrique Meirelles, diante de sua relutância, a baixar os juros, e ato contínuo criou por contingência da crise o que seria o mais fantástico instrumento de financiamento do desenvolvimento brasileiro – o arranjo institucional BNDES-TESOURO! Por que desse entusiasmo?

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Robotização é desemprego? Não (necessariamente!): tecnologia é problema político, não econômico

Não há relação direta entre a taxa de crescimento da produtividade e o desemprego. Portanto, não faz sentido, em princípio, temer pela perda de empregos. Os problemas relacionados ao rápido avanço da produtividade não são econômicos, mas políticos. Se gera concentração de poder político, pode gerar problemas sociais – e até mesmo militares – gravíssimos.
Entre 1945 e 1980, os trabalhadores contaram com a colaboração dos governos porque as elites temiam o alastramento do comunismo. Hoje, as elites não têm nenhum medo de deixar milhões desempregados passando fome, mas bovinamente entretidos com redes sociais, fake news, futebol, TV, etc.
O medo de revolução faz milagres. Mas se a tecnologia afastar o risco da insubordinação à tirania e à desigualdade, ela pode ser realmente um grande desafio para os anseios de liberdade, igualdade e fraternidade.

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O Tripé do Bem: A bala de prata do próximo governante será usada?

O tripé macroeconômico perdeu a credibilidade e a utilidade. Ele funcionava como uma camisa de força que impedia os governos do PT fazerem políticas sociais e econômicas mais progressistas. Uma vez que a direita volta ao governo, a meta de superávit primário deixa de ser seguida e ninguém se importa. No governo Dilma, um milésimo de déficit a mais era motivo para os jornais entrarem em histeria, dizendo que o mundo ia acabar.

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