O Beijo de Judas e a escolha de Palocci

De volta ao Judas Tupiniquim, o amplo destaque à delação dele neste momento é simplesmente uma articulação desesperada da Rede Globo e setores do Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal para que isso permita novas investigações que possam manter o ex-presidente Lula preso.
Judas beijou Jesus antes de consumar a sua traição. Se arrependeu de ter entregue um inocente à crucificação e eternizou a expressão: “pequei entregando a morte sangue inocente” (Matheus 26,3-4-5). Em seguida, dominado pelo remorso suicidou-se enforcado numa figueira. Já Palocci não precisou beijar Lula, pois já havia abraçado a versão mentirosa da Globo e Moro para ser julgado e condenado pela História.

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“Direito ao ponto” #5 – “delações premiadas”

Nesta semana, Maria Eduarda Freire trata do instituto da delação premiada. Desde a sua origem nas Ordenações Filipinas, até a completa degeneração – de si e, por meio dela, do próprio processo penal brasileiro como um todo – no país da Lava Jato.  Assim como na “Deforma trabalhista”, agora também no processo penal prevalece “o negociado sobre o legislado”. I.e., o “negociado” (?) com um MPF abandidado, que não hesita em praticar, ele mesmo, extorsão mediante sequestro. Usando, para tanto, poder de Estado!

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