Bolsonaro foi à ONU, mas falaram o Olavo e os Evangélicos

No Brasil, país onde a população pratica ampla transigência em relação à religião, mudando de uma para outra sem grandes problemas, as religiões afro-brasileiras são o único credo religioso discriminado e objeto de perseguição. Elas são atacadas, sem punição, por setores pentecostais, uma das principais bases de apoio do bolsonarismo.
A fala do segundo presidente golpista destacou a perseguição sobretudo aos cristãos, retomando visões e propostas da extrema direita cristã estadunidense, que apoia Trump e financiou sua campanha.
Mais uma vez, elogiou indiretamente a ação e a excelência do exército nacional nas chamadas missões de paz da ONU. A mais recente e famosa deles é certamente o controle militar da população haitiana por fartas tropas brasileiras, a pedido dos USA. Durante essa operação, o general Heleno foi removido do comando, pois acusado de promover massacre em favela daquele país. Destacou os Estados Unidos, Israel, Chile, a Argentina de Macri, a quem fez um aceno, como parceiros internacionais. Terminou citando a Bíblia, proferindo preleção geral sobre o credo olavista-evangélico, agradecendo a “todos pela graça e glória de Deus!”

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