Como uma luva: Haddad, “Manu” e o lugar do identitarismo na estratégia do Golpe

Quem acompanha o nosso trabalho há mais tempo sabe a atenção que vimos dando à relação simbiótica entre as franjas radicalizadas do chamado “identitarismo” – movimentos monotemáticos representativos das minorias (LGBTs, mulheres, negros, pessoas com deficiência) – e a extrema-direita midiática, estilo MBL. Um não brilha sem o contraste do outro. E, juntos, dominam a parada das “descoladas” hashtags. Não é só na física que os opostos se atraem.
Mais que isso, ambos os lados muitas vezes contam com o apoio de patronos e/ ou plataformas de comunicação (igualmente) americanos: do lado do “globalismo descolado”, George Soros. Do do conservadorismo “politicamente incorreto”, os irmãos Koch. E, assim, a tática da pinça – manipulando a resultante do debate público com o controle dos polos opostos – se fecha.
Tão ocupados temos estado expondo os últimos desdobramentos da conspiração do “Plano B”, que agora chega ao seu clímax, que nem tínhamos atentado para o papel que essa pauta tão cara ao Duplo Expresso pode desempenhar no enredo do Golpe. Se não for obra do acaso, é do arco da velha. E, no final, tudo se encaixaria como uma luva.

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Fraude: Bolsonaro já vendeu vaga no segundo turno a Alckmin?

Hipótese: Alckmin contrataria Bolsonaro como “cavalo paraguaio” deliberado. Um candidato bomba-relógio, com detonação já programada na largada. Faria um “esquenta” galvanizando o anti-petismo durante a campanha, apenas para, nas últimas semanas, entrega-lo de bandeja para Geraldo Alckmin.
Nesse caso, três tipos de fraude (retro) alimentar-se-iam:
(1) A partir de determinado momento, Bolsonaro daria tiro no pé atrás de tiro no pé;
(2) Os institutos de pesquisa – i.e., os do esquema – calibrariam as “margens” com que trabalham para acentuar uma tal “tendência de desidratação” de Bolsonaro; e
(3) Na abertura das urnas, a infame “totalização” – secreta – revelaria, pela quinta vez consecutiva desde 2002 (!), uma “surpreendente” (sic) “disparada na reta final” do candidato do PSDB.
P.S.: Resta saber que papel o PT desempenhará nessa farsa. Resta saber se o “com STF, com TUDO” de Jucá também incluirá o partido, segundo relatos (não contestados) satisfeito com a derrota no segundo turno (também já acertada?), que seria o suficiente para garantir a sua “hegemonia na esquerda”. E na “oposição” (?)… parlamentar.

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