Aberto o alistamento de nacionalistas – A chave do recomeço

A vitória de Bolsonaro é a vitória da Guerra Híbrida imposta ao Brasil e aos brasileiros. Desde o final da Guerra Fria os colapsos das democracias ocorrem não mais com as figuras dos soldados e generais, mas através de governos eleitos. O caso do Brasil é ainda mais emblemático: ao prenderem Lula sem crime, os piratas do petróleo e a banca internacional escolheram não apenas o próprio candidato (que acabou como vencedor), mas também o adversário que traiu Lula e inicia o processo de destruição do maior partido do Brasil, o PT.

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A ditadura Bolsonarista pode destruir a América do Sul

Eduardo Jorge Vior faz uma análise da conjuntura sulamericana a partir da ascensão de um governo de extrema-direita no Brasil, mostrando as perigosas implicações advindas. Do ponto de vista internacional, apresenta quatro eixos que serão abordados na eventualidade desta vitória reacionária: 1. Estreitamento de laços com Estados Unidos e Israel; 2. A “questão” venezuelana; 3. Aliança com os países vizinhos alinhados e conservadores para marginalização dos demais; 4. Consequente “desideologização” do Mercosul com privilégio de acordos bilaterais ao invés da busca por uma unidade.

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Faltam-nos instituições contramajoritárias ou da incompreensão do papel do STF

A comunidade jurídica brasileira, sobretudo a acadêmica, padece de uma ignorância incrível. Desde a promulgação da constituição de 1988 defendeu que tanto judiciário quanto ministério público tivessem “vontade política” para transformar a sociedade.
Evidentemente, ao ter vontade política o sistema de justiça abdicou de seu papel contra majoritário, agindo como se seu poder emanasse do voto.

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O fascismo é uma cadela que está sempre no cio

Não se trata de ficar chocado com o futuro que se avizinha, mas sim em entender o porque do passado vir lamber novamente nosso presente. Somente assim estaremos preparados. Na marcha da tradição, família e propriedade no século XXI não vemos mais as senhorinhas de tailleurs, terninhos ou vestidos de chita estampados e tiozões de pulover com chapéu panamá. Em 2018, o figurino de ambos os gêneros é modelo de corte único: a hipocrisia.

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Pagar o Mico

No joguinho de cartas da família, aberta as urnas, não há mais grãozinhos de feijão ou palitinhos de fósforos a serem apostados. Acabou a brincadeira! A rolha está queimada, e espera aquele que ficará com o mico na mão.
Está louca para ser impressa na testa da sua tia, na bochecha da sua mãe, na ponta do nariz do seu pai. Você permitirá isso? Dessa vez, não terão água para limpar esta mácula por pelo menos quatro anos…

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A volta da tutela militar sobre a Nação

Não sou especialista em forças armadas, militarismo. Conheço muitos colegas sociólogos que estudam esse tema em profundidade. No entanto, realizei pesquisa recente envolvendo a temática da volta da tutela de militares sobre o País e a Nação. E a minha linha de corte temporal é abril de 2016 com a autorização pela Câmara dos Deputados da abertura do processo de impedimento da nossa legitima presidente Dilma Rousseff. Não é levantamento final ainda, mas é o mais atualizado que pude fazer.

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O canto da sereia e a sua responsabilidade nas urnas

Escrevo este texto após ter participado no final da tarde do domingo (23) de um bom debate onde os juristas Luiz Moreira e Romulus Maya (meu parceiro no projeto Duplo Expresso) convidaram a nossa comentarista Maria Eduarda Freire e falaram de uma maneira inquestionável: Haddad representa a vitória do PT Jurídico. Foi assessor de Tarso Genro no Ministério da Justiça e, também por isso, assim como Cardozo e Dilma se comporta como um “vaselina” nas questões delicadas. Tem como filosofia a substituição da soberania popular pelos plenos poderes punitivistas dos quadros da justiça.
Não falo da pessoa Fernando Haddad. Não tenho nada contra ele, pois sequer sei quem ele é como pessoa. Como político ele está exposto.

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O traço comum entre Tancredo, Lula, Bolsonaro (e outros!): “Vice Lobisomem” vs. “Vice Pirigueti”

O Brasil de 2018 periga viver uma militarização do regime de exceção, ainda que dissimulada. Trata-se, com efeito, do pior dos mundos: desta feita os “gorilas” fardados são, além de tudo, entreguistas!
Como revelamos no Duplo Expresso de ontem, temos administrado há meses relatos, vindos de fontes em agências de inteligência estrangeiras, sobre planos para a inoculação de agentes tóxicos nos – poucos – quadros nacionalistas brasileiros que restam. Imaginem o nosso desespero.
Tanto com relação a Lula como a Bolsonaro, golpeados pelos respectivos Vices na semana que passou, o Duplo Expresso avisou. E com meses de antecedência. Para eles não há mais tempo. Para outras lideranças, esperemos que sim. Isso porque, tal qual Cassandra, é sem nenhum regozijo que vimos a saber o que haveria de acontecer – sem, contudo, poder evitar o pior. Muitas vezes, tal qual a amaldiçoada princesa troiana, resta apenas arrancar os cabelos e rasgar as vestes, enquanto Ílio queima ao fundo.
Aconselhamos aos (poucos) nacionalistas que restam: sigam a tática Requião – “Vice Lobisomem”!

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“Es-fake-ado”: quantos gumes tem a faca de Bolsonaro?

Atualizado 8/set/2018 – há esperança! Apesar dos esforços, “pinça” Globo/ “Blogosfera (dita!) progressista” falhou fragorosamente na sua tentativa de interditar o questionamento ao teatro de Bolsonaro.
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Anotemos algumas sincronicidades, já que o velho Tancredo nos ensinou há muito que, em política, não há coincidências. Numa mesma semana: (i) Bolsonaro e seu guru, Paulo Guedes, reúnem-se com os donos da maior fábrica de dramaturgia – e fake news – da América Latina, a Rede Globo; (ii) a disparada de Lula nas intenções de voto é tamanha, que Ibope e Datafolha decidem esconder os resultados de suas respectivas pesquisas. Em reflexo, o “mercado” desaba; (iii) Temer – e a Lava Jato – dão o beijo da morte no rival de Bolsonaro na direita, Geraldo Alckmin; (iv) Bolsonaro, na véspera do 7 de setembro!, quando são esperadas paradas (de) militares em todo o Brasil, é “esfaqueado”. Veste camisa – verde e amarela – com os dizeres “meu partido é o Brasil”; (v) já precificando a performance de Bolsonaro, o “mercado” vai à euforia no encerramento antes do feriadão. Seria interessante anotar quem comprou na baixa com a subida de Lula e vendeu na alta com o “tombo” (pra cima!) de Bolsonaro. Será que o Paulo Guedes sabe a resposta?
O pior de tudo é constatar que, definitivamente, no Brasil atual não há mais espaço para a sutileza. Na distorção provocada pela vida que se “vive” em pixels e likes, paradoxalmente hoje apenas a canastrice, o overacting, a caricatura, é crível!

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ONU: tiro de Bolsonaro sai pela culatra. Lulistas agradecem: “Golpe é Golpe”!

Na sexta-feira avisamos, antes mesmo do Itamaraty, que a decisão da ONU seria descumprida pelo Golpe. Seguindo Gramsci, pessimistas na análise e otimistas na ação, dizíamos como o fato – que estava dado porque, afinal, “Golpe é Golpe” – deveria ser explorado na nossa luta política.
Não tenham dúvida: mais do que os agentes do Golpe (i.e., os ostensivos), quem mais se abalou com a decisão da ONU foram os conspiradores do “Plano B” dentro do PT. Como justificar agora a participação numa fraude, que até a ONU reconhece como tal, se não for para, tão somente, denunciá-la?
A fala de Bolsonaro de que “retirará o Brasil da ONU” acentua o contraste Golpe vs. ordem jurídica, seja ela nacional ou internacional. Aumentando o caráter de exceção do mesmo – de novo: Golpe é Golpe! – torna ainda mais difícil a tentativa dos defensores do “Plano B” dentro do PT de normalizar o descarte de Lula. E a participação “programática”, legitimadora, sob Fernando Haddad na Fraude Eleitoral 2018.
O tiro de Bolsonaro sai pela culatra: fortalece Lula e aqueles que o defendem “até as últimas consequências”. Obrigado!

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Avaliação do primeiro debate da Band

Fiquei impressionado com a pobreza do debate. Isso só fez destoar a ausência forçada e ilegal do ex-presidente Lula. A lei eleitoral obriga que haja igualdade entre os candidatos na cobertura da imprensa e nos debates que ela promove.
Não podemos nem culpar os candidatos pela miséria do debate, porque essa pobreza é culpa da limitação do modelo escolhido pela Band. Um minuto e pouco para responder e 45 segundos para réplica e tréplica é tempo insuficiente para desenvolver qualquer ideia, por mais simples que seja.
O máximo que se consegue fazer é obrigar os candidatos a repetir frases decoradas e preparadas pelos seus marqueteiros para caber em uma janela de poucos segundos.

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Até um cego vê quem é Bolsonaro

O quadro semanal “Até um cego vê!”, apresentado por Leonardo Lobo, reafirma o que temos dito sobre na nossa página sobre o programa Roda Viva e também sobre o comportamento de certos setores da esquerda.
Primeiro que o Roda Viva tem audiência ínfima e ganha mais repercussão por conta dos comentários dos “especialistas em tudo” nas redes sociais. Segundo porque algumas alas da esquerda ocupa muito o tempo com o entretenimento da direita. Comentar Bolsonaro, por exemplo, pode ser um desses elementos de dispersão.

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Fraude: Bolsonaro já vendeu vaga no segundo turno a Alckmin?

Hipótese: Alckmin contrataria Bolsonaro como “cavalo paraguaio” deliberado. Um candidato bomba-relógio, com detonação já programada na largada. Faria um “esquenta” galvanizando o anti-petismo durante a campanha, apenas para, nas últimas semanas, entrega-lo de bandeja para Geraldo Alckmin.
Nesse caso, três tipos de fraude (retro) alimentar-se-iam:
(1) A partir de determinado momento, Bolsonaro daria tiro no pé atrás de tiro no pé;
(2) Os institutos de pesquisa – i.e., os do esquema – calibrariam as “margens” com que trabalham para acentuar uma tal “tendência de desidratação” de Bolsonaro; e
(3) Na abertura das urnas, a infame “totalização” – secreta – revelaria, pela quinta vez consecutiva desde 2002 (!), uma “surpreendente” (sic) “disparada na reta final” do candidato do PSDB.
P.S.: Resta saber que papel o PT desempenhará nessa farsa. Resta saber se o “com STF, com TUDO” de Jucá também incluirá o partido, segundo relatos (não contestados) satisfeito com a derrota no segundo turno (também já acertada?), que seria o suficiente para garantir a sua “hegemonia na esquerda”. E na “oposição” (?)… parlamentar.

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Carta Aberta da Comunidade Árabe-Brasileira

A comunidade árabe-brasileira, composta por todos(as) os(as) brasileiros(as) de origem árabe, fora surpreendida ao tomar conhecimento de veiculação em órgão de comunicação nacional acerca de um encontro entre a mesma e o deputado federal Jair Messias Bolsonaro, um dos anunciados pré-candidatos à Presidência da República, o qual ocorreria em Foz do Iguaçu no próximo dia 28.
Entretanto, há contradições que tornam este hipotético encontro carecedor de elementos de realidade. Leia a seguir algumas considerações.

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Os Hitlers já estão entre nós!

Falar de fascismo é falar sobre o aspecto humano da liberdade e sobre a conjuntura histórica-social que favorece a renuncia individual à liberdade e a assunção do caráter autoritário, pois ao contrário do que muitos pensam, o fascismo não é uma patologia dentro de um corpo social saudável, nem muito menos, um momento de loucura em um contexto de sanidade, mas uma característica própria da condição humana à espreita de todo indivíduo saudável.

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Mercado vs. Lula vs. Bolsonaro: sinais trocando?

É possível que a Folha finalmente tenha detectado que o antes “espantalho de Lula” chamado Bolsonaro agora tem o interesse direto da Casa Branca. Podemos suspeitar também que para a Finança Internacional é interessante esse tipo de gente governando em pontos localizados, assim cada Macron que aparece por aí se torna uma espécie de miragem de esquerda, sem sê-lo. Trata-se de controlar criando frações, estratégia tão antiga quanto aquela dos imperadores romanos que dividiam o senado de propósito. Está cada vez mais claro que Trump agora vê no Brasil uma possibilidade de ter um espelho, o que não é pouca coisa. De maneira bastante sutil, o embaixador chinês deu o sinal para que o povo acorde por aqui. Talvez a Folha tenha começado.

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STF joga para – abortar – Bolsonaro na cadeira de Presidente?

Previsão feita pelo Duplo Expresso no ano passado vem a se confirmar: o Golpe, com projeto econômico para apenas 20 milhões de pessoas (em vez de 200), e com Lula liderando todas as pesquisas, tentará sequestrar a eleição com temas “morais”/ “comportamentais”.
O STF, destacado braço do Golpe, arma a arapuca.

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A ressaca da Copa, o “complexo de vira-lata” e as Eleições 2018

O que a ressaca da Copa, o “complexo de vira lata” e as eleições 2018 têm em comum? A resposta está em você. Ela é um teste para que você mesmo possa medir o seu grau de alienação ou capacidade de resistência ao massacre midiático que um receptor, vítima do monopólio da comunicação social, está exposto diariamente.
Agora, vivemos aquele momento onde o espólio da ressaca pela “derrota do Brasil” tem sido disputado a tapas por esta mesma mídia hegemônica que ajuda a criar no imaginário do cidadão brasileiro uma série de conceitos, sentimentos e emoções no bojo de uma estrutura que controla e usa esses sentimentos e emoções para atender aos próprios interesses e conveniências.

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Golpe (transnacional): é “com Bolsonaro, com tudo”

Está se copiando no Brasil um modelo já testado nos EUA, onde Trump é um bufão e quem governa mesmo é o Deep State.
Possivelmente, inclusive, a fórmula foi montada lá fora. Se bobear a estratégia de Bolsonaro está vindo exatamente desse mesmo lugar, que há alguns anos vem atuando no Brasil.
A via de entrada deles no jogo político no Brasil foi o Judiciário, mais especificamente feita sob o controle do TRF-4/ Moro.
Não é surpresa, portanto, que esses “operadores locais” – militares e Judiciário – estejam se aproximando.

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Atenção: antes (apenas) desprezado, Bolsonaro passa a ser visto como fantoche potencial pelo establishment

“Folgávamos” todos na certeza de que, quando o jogo efetivamente começasse, Bolsonaro – já tendo cumprido o seu propósito de acirrar o antipetismo – seria desmontado pelo establishment. Tal qual boi rufião (estéril), usado para excitar a vaca, deixando-a em ponto de bala, seria descartado na hora H, para dar lugar à fertilização pelo touro de predileção do dono. Ou seja, o PSDB.
Bem, esse era, de fato, o plano dos aprendizes de feiticeiro. Quer dizer, o “Plano A” dos mesmos. No entanto, dada a resiliência política de Lula, casada com a inviabilidade eleitoral do programa econômico do Golpe, um “Plano B”, de “B’ufão”, deixa de ser algo inimaginável.
Portanto, chegou a hora de pararmos de subestimar Bolsonaro. Ele em si pode não passar mesmo de um bufão. Mas é justamente essa posição que permite que uma série de agentes estejam vendo nele um fantoche em potencial: (i) Lavajateiros do MPF, PF e Judiciário; (ii) o tal “mercado”; e ainda (iii) os militares.

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