21 uma pinóia!

Claro fica o objetivo de fomentarem discussões do tipo “Quem foi mais cruel, Hitler ou Stalin?” e levar os deputados a se perderem na contagem de corpos produzidos por “comunistas, fascistas e nazistas”. Possivelmente nem entrará em pauta a questão do nazismo ser considerado uma ideologia genocida pela ONU. Não fará a menor diferença. Pela técnica da “pinça”, direita e esquerda se digladiarão nesses aspectos ultrassecundários, em vez de se aterem ao principal, que em se aprovando qualquer parte desse PL de Eduardo Bolsonaro, os próprios partidos comunistas se tornariam ilegais, a menos que abdicassem de seus nomes e símbolos já centenários.
Leia, comente e divulgue.

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O satânico Projeto de Lei (PL) 1595/2019 – Como instaurar um regime de terror e medo no Brasil contemporâneo (parte 2)

O PL 1595/2019 também traz várias normas que possibilitarão a legalização/ampliação de um Estado de Vigilância Total sobre os cidadãos (digo “legalização” porque muito dessa vigilância já é feita ilegalmente pelas forças de segurança/inteligência brasileiras; com o PL a coisa vai se acirrar pesadamente). Leia e compartilhe, o povo brasileiro precisa saber disso.

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Militarismo em países dependentes e subdesenvolvidos

Essa mesma visão de desenvolvimento interno para países em desenvolvimento ou dependentes político e economicamente deveria ser base para gestar entre os mesmos objetivos que visassem a ampliação de sua soberania a frear processos de lobbies intervencionistas (políticos e de desenvolvimento). Também deveria impulsionar uma nova “consciência” entre setores civis e militares (o que dependeria da articulação de ambos setores), gestando uma visão nova de desenvolvimento nacional, industrial, de inteligência e soberania nacional. Esta não é nossa realidade atual.
Leia, debata, compartilhe.

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Narcoprimaveras, técnicas de guerra de comunicação e lawfare continental

Cada vez mais fica clara em toda a região a relação de operações similares de guerra de comunicação, desinformação, e operações de lawfare (o escândalo da Odebrecht foi operado em diversos países da região e atingiram distintas figuras políticas no continente).

Agora a guerra legal, lawfare, ampliam-se para além da perseguição de figuras centrais da esquerda local, como nos casos de Lula da Silva, Cristina de Kirchner e recentemente Evo Morales com apoio de organismos internacionais. Não é por acaso que o golpe boliviano ocorreu meses depois do governo boliviano apontar para um acordo de beneficiamento de lítio com participação conjunta de capital alemão e colaboração chinesa.

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As Narcoprimaveras latino-americanas

Primeiro há que aclarar o que significam estas narco-primaveras. O conceito é decorrente da rearticulação das condições de dependência regional (extração de mais valia e transferência de riquezas de forma permanente para países imperialistas globais). E a mesma é resultante da articulação de estados ocos (em que a burocracia ou órgãos do estado deixam de atuar, sendo limitados, extintos ou agindo contra a lei) em estados que já eram falidos, ou incompletos (típicos de nações de terceiro mundo, em que o estado não ocupa todo o território e sociedade) e gera a possibilidade de consolidação de sistemas não legais e ilegais como forma de normatização e assimilados por setores burocráticos do estado.

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Lula, o Petismo e a Natureza do Escorpião Esperto

Em Recife, ao lado de Haddad, que reconheceu como seu candidato em 2018 -e certamente em 2022-, propôs que a passada luta por “Lula Livre” seja substituída pelo apoio ao reconhecimento de sua inocência. Agora, anuncia-se que pretende “dialogar” com os generais e com Rodrigo Maia, o chefe golpista no Parlamento.

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Um levante popular no Chile

No próximo período, os levantes populares tendem a transformar-se na norma e não serem mais a exceção. Um ascenso operário começou a acontecer nos Estados Unidos desde a greve dos educadores de fevereiro de 2018. A crise capitalista se aprofunda rapidamente rumo ao maior colapso da história.

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“Kompromat”: sexo, crime, dinheiro, chantagem – o explosivo submundo da disputa pelo PT

O termo “Kompromat” refere-se ao jargão da inteligência russa, de uso já universalizado, para denotar operações de coleta de informações comprometedoras sobre determinado indivíduo para utilização em chantagem e manipulação, tipicamente com finalidades políticas. E não seria muito diferente no relato abaixo. A diferença é que sai de cena a fria Rússia dos romances de espionagem e entra, no seu lugar, a grande São Paulo. E o calor da disputa pela Presidência do PT, maior partido de oposição no Brasil, a ser decidida em apenas quatro semanas, no congresso nacional do partido.
O relato do “kompromaPT”, e o acerto subsequente, foi apurado e checado com (i) fontes no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o caso é de amplo conhecimento; (ii) dirigente da CNB, a tendência de Lula, onde também é bastante conhecido; e (iii) fontes na Segurança Pública do Estado de São Paulo.

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Trump: O Impeachment Faz de Conta e a Briga de Foice no Coração do Império

O grande cavalo de batalha da oposição democrata tem sido a jamais comprovada intervenção da Rússia de Putin nas eleições estadunidenses de 2016, sobretudo através do fornecimento de informações, via WikiLeaks, para o candidato republicano – os e-mails privados de Hillary; a sabotagem da campanha de Bernie Sanders pelo partido democrata, etc. As investigações sobre a intervenção arrastaram-se procurando sangrar Trump e sua imobilizar e determinar sua administração. John Brennan, o ex-diretor da CIA em 2013-17, durante a administração democrata e começos da republicana, acusou Trump de bordejar a traição, quando da coletiva de imprensa concedida em Helsinque, após reunião privada com Putin, em 16 de julho de 2018.
Leia, compartilhe, necessitamos tratar desse tema.

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O imperialismo está dividido

O choque da política bolsonarista com a realidade interna e externa resultou em grandes derrotas. A atual reorientação de Trump aumenta a confusão dos aloprados no governo. O acordo do Mercosul com a União Européia, mais um passo na desindustrialização do país, é adesão ao globalismo -nesse caso- europeu, execrado por Trump. Também em Osaka, Bolsonaro abandonou a ladainha golpista contra a Venezuela e reafirmou a participação no Acordo de Paris [2015]. Deixou no Brasil o chanceler amalucado Ernesto Araújo e levou na mala o vice-chanceler, Otávio Brandelli, o queridinho do general Mourão. O conflito inter-imperialista influencia a política e a sociedade brasileiras, sem apresentar, por ele só, contribuição à solução da crise catastrófica que golpeia o país. Não há contradição entre a política Trump-protecionista, republicana, e a globalizadora, democrática. Leia o artigo completo, debata, compartilhe.

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Manual “secreto”: como a internet levou – e mantém – Bolsonaro no poder

A palavra chave aqui é desorientação e sobrecarga cognitiva. A sobrecarga se deve às característica da moderna sociedade da informação e seus múltiplos estímulos comunicacionais. A cesura se dá não propriamente pela ocultação definitiva de conteúdos relevantes mas por um bombardeio de saturação à atenção do indivíduo com conteúdos irrelevantes/ manipuladores. Some a isso um Bolsonaro “mitando” em contraponto a uma esquerda “lacrando” nas redes sociais em temas morais, a coleta, o processamento e o uso de big data para sequestrar — e moldar — o “debate” político e você tem parte da receita de bolo que explica o Brasil atual. E que nos possibilita pensar uma reação.

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Belas monstruosidades: elementos para uma contraofensiva progressista # 1

Esconder a realidade das pessoas só faz com que elas estejam despreparadas para enfrentar os eventuais desafios que venham a surgir. Imensa parte do nosso problema de incapacidade de luta efetiva vem de que a esquerda hoje é uma esquerda institucionalista, lacradora, cheirosa e no pom-pom, dominada por um bando de universitário classe média branca social-banana que arrota palavras de ordem e conclusões sofisticadíssimas, mas na hora do “vamo-ver” deixa o povão tomar na tarraqueta sozinho. O campo progressista de luta ou engrossa o couro ou não terá qualquer chance de vencer. Como diria minha mãe: se não quer brincar não desce pro playground.

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Bolsonaro ou Mourão? Comentário na TV

Nesse dilema específico, ou seja, “escolher entre Bolsonaro e Mourão”, pensamos que observamos a regra de ouro do Brizola quando dizemos em resposta:
– Nenhum dos dois!
Bolsonaro deve, de fato, deixar o cargo. O mais cedo possível. Mas ele deveria fazê-lo da maneira como entrou: junto com o general Hamilton Mourão – sua alma gêmea ideológica que agora finge ser um “estadista moderado” para atrair os tolos. E, também, os não tão “tolos” assim, como a TV Globo e os indivíduos no Partido dos Trabalhadores que traíram o seu fundador, o injustiçado ex-Presidente Lula.

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Bolsonaro nos Manuais da Escola Superior de Guerra

A Paz Social é um dos objetivos fundamentais para qualquer nação. Significa a justiça e a garantia das necessidades mínimas para cada um dos cidadãos e para vida em comum. A Democracia é para ESG um objetivo em contínuo aprimoramento. Mas com a participação da sociedade, com a garantia dos Direitos Fundamentais do Homem, e com a responsabilidade de governantes e governados.

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Utopia Brasileira

O Brasil não fez revolução alguma, jamais. Não se revoltou para conquistar a independência política. Nem para tirar da escravidão cerca de metade da sua população. Nem para implantar a industrialização burguesa. É incrível que alguém tenha medo da revolução socialista. É irônico, mas constitui uma das tragédias brasileiras: inimigos inexistentes.

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Questionamentos sobre Militares no Brasil

Esta é a transcrição da fala de Piero Leirner no Duplo Expresso de 19/mar/2019. No programa, ele levanta inúmeros questionamentos surgidos a partir da viagem do Bolsonaro para os EUA. Baseado na série de declarações entreguistas realizadas por lá, ele parte do “onde querem chegar com isso?” Melhor dizendo, “onde a CIA quer chegar com isso?”

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Duplo Expresso de Domingo 24/fev/2019

Para assistir, curtir as páginas e compartilhar, temos no Programa Duplo Expresso deste domingo, 24/02, o seguinte destaque:
– Romulus Maya, Carlos Krebs, o jurista Luiz Moreira e o antropólogo Piero Leirner analisam a escalada das tensões nas fronteiras venezuelanas e a guerra de versões sobre o que é, o que seria e o que deveria ser por lá…

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Direita ou Esquerda – Para a banca tanto faz…

São tempos de par ou ímpar, segundo Pedro Pinho. Herege ou religioso. Romano ou bárbaro. Católico ou protestante. Comunista ou capitalista. Por todos os tempos, o Poder sempre procurou simplificar as diversidades de qualquer natureza, em especial as ideológicas ou as que o pudessem enfrentar (ou apenas assumir) suas diferenciações. Uma carga com as polaridades do tipo: nós ou eles.

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A crise brasileira se aprofunda

Em sua coluna em Tiempo Argentino, Eduardo Jorge Vior apresenta uma opinião bem clara sobre os primeiros passos de Jair Bolsonaro como presidente brasileiro: apesar de acenar com um país mais moderno e liberal, conduz a população na direção do nosso primeiro período pós Império – a República Oligárquica. Esprimido entre tecnocratas ultra-liberais, pastores evangélicos pró-Israel e militares conservadores, há um conflito expresso entre o discurso que pretende e o realismo possível.

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Da toga à carapuça de político – Moro precisa explicar ao povo o que quer fazer

O ministro terá de convocar uma nova Constituinte para remover a presunção de inocência do condenado até o trânsito em julgado.  Será que o o ex-juiz – agora ministro da justiça – pretende convocar uma nova Constituinte? Moro pareceu decidido a lutar por isso, pois no seu discurso de posse também falou que “pretende-se deixar mais claro na lei, como já decidiu diversas vezes o Plenário do Supremo Tribunal Federal, que, no processo criminal, a regra deve ser a da execução da condenação criminal após o julgamento da segunda instância”. Ora, Moro! O STF não recebeu voto do povo. Pare de fingir não saber que a sua imposição é um crime, pega mal para um “ministro da justiça”.

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Bolsonaro é a chance para fundarmos uma esquerda de verdade

A “Datenização” da sociedade serve apenas como reforço do engodo “civilização x barbárie”, iniciado nas eleições. Enquanto isso, milhões estão desempregados, a mortalidade infantil cresce assustadoramente e as nossas riquezas são espoliadas. É preciso romper com essa farsa que foi montada para provocar uma volta do Brasil à condição de Colônia e do brasileiro à condição de escravo.

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O “Holocausto dos Nordestinos Pobres” – O papel da comunicação social

No Brasil, quando falamos em comunicação social, imediatamente lembramos da Rede Globo. Obviamente que há outros órgãos de imprensa com poder de manipulação e que praticam este poder sem o menor pudor. Nunca é demais lembrar do papel que cada um jogou antes e durante a ditadura de 1964 e como conseguiram sair incólumes daquelas práticas horrendas e foram capazes de manchar apenas a imagem da instituição Forças Armadas. Ainda que as Forças Armadas, sobretudo o Exército, tenha “dado a cara”, todos sabemos que foi apenas um dos tentáculos daquela fase nefasta da nossa história.

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O xeque de Cuba em Bolsonaro: A crise do Mais Médicos ameaça a agenda golpista

A partir do cancelamento da participação de Cuba no Programa Mais Médicos, desenvolve-se um caminho reflexivo por meio das problemáticas que levaram tanto a criação do programa, quanto ao desfecho citado. A reflexão intenta-se uma meta-análise por meio da constatação do contexto da guerra híbrida imposta ao Brasil e das suas táticas; por fim, propõe uma resistência que se liberta da condição reativa às emergências elaboradas pela agenda golpista que tem assolado os diretos sociais, políticos e civis dos brasileiros.

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Bolsonaro, terrorismo e petismo jurídico

Na entrevista da Professora Maud Chirio há prognóstico sombrio sobre a democracia brasileira, em particular sobre o que será o governo Bolsonaro.
A Professora Chirio chega a projetar que MST e MTST serão declarados, já em janeiro de 2019, organizações terroristas e que haverá interdição do PT.
O que a Professora Maud Chirio não disse, entretanto, é como Bolsonaro declarará terroristas o MST e o MTST, ou seja, quais seriam os instrumentos jurídicos que permitirão a Bolsonaro criminalizar os movimentos sociais.

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Segundo turno das eleições de 2018 e a legitimação do fascismo no Brasil

Dizer que esperávamos a vitória do fascismo nas eleições seria um erro. Muito ao contrário. Estávamos confiantes na virada, como apontavam todos os institutos de pesquisa, com a queda de Bolsonaro e a subida de Fernando Haddad. No entanto, a legitimação do fascista veio pelas urnas. Neste primeiro artigo sobre eleições, pretendo apenas apresentar dados numéricos sobre o resultado em si nas eleições presidenciais. Comentar sobre um tema que tenho introduzido na Sociologia que é a relação com a representatividade do eleito/a no conjunto dos eleitores inscritos. Ao final, algumas breves conclusões, tecendo comentários específicos sobre as formas de como um fascista ascende ao poder.

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Democracia e Ditaduras No Cardápio Eleitoral

No Brasil, já fragilizado pelas ações do Governo Temer e pelas ações parlamentares e da própria Dilma Rousseff, em seu segundo e incompleto mandato, com reservas em dólares estadunidenses, que deverão ser desvalorizadas no curso da crise, com qualquer dos dois grupos no comando da Nação, só poderá naufragar. Antevejo ondas de desempregados e saques e violência urbana aumentando. Uma insegurança de toda ordem: pessoal, patrimonial, jurídica, econômica e social. Pois, como ficou óbvio, nenhum dos litigantes no campo do Bolsonário tem projeto para a Pátria Brasileira.

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Sérgio Moro, ministro de Bolsonaro

Sérgio Moro viola os princípios mais elementares de uma democracia que se pretendeu constitucional.
No exercício do cargo de magistrado, viaja ao Rio de Janeiro para discutir sua lotação em cargo no Executivo.
Discute abertamente sua lotação como se pertencesse à iniciativa privada, sem observar nenhuma restrição por ser membro do Judiciário.
Trata-se de óbvio conflito de interesse entre a imparcialidade do Judiciário e adesão de juiz a programa de governo.

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Bem-vindo à Selva

O Brasil é terra dilacerada. O ex-paraquedista Jair Bolsonaro foi eleito com 55,63% dos votos. Número recorde de 31 milhões de votos nulos ou ausentes. Nada menos de 46 milhões de brasileiros votaram no candidato do Partido dos Trabalhadores, PT, Fernando Haddad; professor e ex-prefeito de São Paulo, uma das megalópoles cruciais do Sul Global. O fato impressionante é que mais de 76 milhões de brasileiros não votaram em Bolsonaro.

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