150 anos da destruição do estado-nação paraguaio pelo exército brasileiro

A união do Império do Brasil e da Argentina liberal-unitária levaram o Paraguai a uma guerra que não poderia vencer. Quando as tropas da Tríplice Aliança invadiram o país, em inícios de 1866, conheceram uma oposição inesperada, heróica e incondicional lutada sobretudo pela população rural, logo traída pelas classes dominantes. Não houve rendição. O exército paraguaio combateu praticamente até a extinção.
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Militarismo em países dependentes e subdesenvolvidos

Essa mesma visão de desenvolvimento interno para países em desenvolvimento ou dependentes político e economicamente deveria ser base para gestar entre os mesmos objetivos que visassem a ampliação de sua soberania a frear processos de lobbies intervencionistas (políticos e de desenvolvimento). Também deveria impulsionar uma nova “consciência” entre setores civis e militares (o que dependeria da articulação de ambos setores), gestando uma visão nova de desenvolvimento nacional, industrial, de inteligência e soberania nacional. Esta não é nossa realidade atual.
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Argentina: à beira do tsunami social e político

O novo presidente da Argentina, Alberto Fernández (AF), anunciou com estardalhaço a “Lei de Solidariedade Social e Reativação Produtiva”.
Para enfrentar a pobreza, que já atingiu o 40% da população, AF pretende outorgar bolsas para alimentação, para os pobres com filhos, de 4.000 a 6.000 pesos, além de bônus para famílias com filhos, de 2.000 pesos.
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Narcoprimaveras, técnicas de guerra de comunicação e lawfare continental

Cada vez mais fica clara em toda a região a relação de operações similares de guerra de comunicação, desinformação, e operações de lawfare (o escândalo da Odebrecht foi operado em diversos países da região e atingiram distintas figuras políticas no continente).

Agora a guerra legal, lawfare, ampliam-se para além da perseguição de figuras centrais da esquerda local, como nos casos de Lula da Silva, Cristina de Kirchner e recentemente Evo Morales com apoio de organismos internacionais. Não é por acaso que o golpe boliviano ocorreu meses depois do governo boliviano apontar para um acordo de beneficiamento de lítio com participação conjunta de capital alemão e colaboração chinesa.

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América Latina Insurrecta Encurrala o Brasil Liberal

É um exagero dizer que a América Latina insurrecta encurrale o Brasil liberal. Mas é forte, sim, a pressão das atuais lutas populares no continente sobre o golpismo brasileiro.  Já nos últimos tempos, havia indícios de viragem dos ventos que começava a alimentar a rebeldia popular ao sul do rio Grande. A primeira lufada forte antiliberal foi a vitória, em junho de 2018, do oposicionista moderado López Obrador, nas eleições presidenciais do México.
Mais um texto de Mário Maestri, não deixe de ler.

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O “neoliberalismo” para o grande capital

Os Estados Unidos, sufocados pelos gastos na Guerra do Vietnam, acabaram com os acordos de Bretton Woods em 1971 e, do dia para a noite, abandonaram a conversibilidade do dólar para o padrão ouro. A crise mundial do petróleo, de 1974, colocou em xeque as políticas keynesianas. O neoliberalismo, que tinha sido uma corrente econômica ultra minoritária até a década de 1970, foi catapultado ao primeiro plano da política econômica, em cima dos fartos recursos de Wall Street e da City de Londres.
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Uma Breve História da Banca – As Transformações

Por todo século XIX, acompanhando a expansão inglesa, a banca dominou a economia. Porém as antigas 13 colônias do norte da América, independentes desde 1783, cresciam, incorporavam novos territórios, pelas armas e pelo dinheiro, e colocavam o Estado para suportar os custos e as perdas da industrialização.  Chegavam ao fim do século XIX avançando sobre as colônias asiáticas dos impérios europeus.
A queda da banca não está necessariamente associada ao encolhimento do Império Britânico, mas o acompanha, em grande medida, Os citados historiadores Cain & Hopkins consideram a chamada Crise Baring, de 1890, um ponto de inflexão. Não deixe de ler, compartilhar e debater.

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Duplo Expresso 16/mai/2019

Para assistir, curtir as páginas e compartilhar, temos no Programa Duplo Expresso desta quinta-feira, 16/05, os seguintes destaques:
– O jornalista e blogueiro António Aly Silva debate com o jornalista Wellington Callasans: “Onde foram parar as regras do regime democrático em Guiné-Bissau”
– Wellington Calasans, Romulus Maya e Carlos Krebs fazem a análise da conjuntura política, com ênfase nos desdobramentos pós-manifestação em defesa da Universidade Pública.

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Duplo Expresso 14/mai/2019

Para assistir, curtir as páginas e compartilhar, temos no Programa Duplo Expresso desta terça-feira, 14/05, os seguintes destaques:
– O PhD em Economia e presidente do Instituto de Estudos Latino Americanos Nildo Ouriques comenta: “A chapa esquenta na Argentina”
– O jornalista e analista internacional Pepe Escobar debate com o doutor em Antropologia Piero Leirner “EUA vs China/Rússia – O Brasil no Fogo Cruzado”
– Romulus Maya e Carlos Krebs fazem a análise da conjuntura política.

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Entre a “Fujimorização” e a “Congolização” as únicas certezas são: o Brasil apodrece e a Argentina é logo ali

Se fizermos as necessárias adaptações de nomes e atores, veremos que o Brasil caminha para um cenário semelhante ou muito próximo daquele país africano. O Congo Democrático, assim como o Brasil, foi historicamente explorado como Colônia e até os dias de hoje é apenas um “terreno de exploração” controlado por grupos internacionais que usam os “mercenários comissionados” para o controle do caos interno e exportação das riquezas para os verdadeiros donos do país que vivem bem longe do país.

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Duplo Expresso 7/mar/2019

Para assistir, curtir as páginas e compartilhar, temos no Programa Duplo Expresso desta quinta-feira, 07/03, os seguintes destaques:
– O escritor, sociólogo e analista internacional Lejeune Mirhan fala sobre “a divisão do mundo pelas potências imperialistas  |  Parte II| de III – Os Grandes Tratados do Pós-Guerra”.
– O politólogo e analista internacional Eduardo Jorge Vior comenta sobre “Venezuela-Argentina-Brasil: Un ratito más entre los espinos (“Um pouco mais entre os espinhos)“.
– O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães analisa “a atualidade política do Brasil e do mundo”.
– Romulus Maya e Carlos Krebs fazem a análise da conjuntura política.

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Argentina com o pires na mão

O que impressionou na análise do comentarista do Duplo Expresso foi a possibilidade de ouvirmos com riqueza de detalhes os elementos da grave crise na qual o Presidente Macri, em menos de um mandato de quatro anos, mergulhou o país. Pior, foi possível entender, para o nosso lamento, que o Brasil segue invariavelmente destino semelhante. Um cenário de rendição ao FMI e de redução do país à condição de mero exportador de commodities.

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