150 anos da destruição do estado-nação paraguaio pelo exército brasileiro

A união do Império do Brasil e da Argentina liberal-unitária levaram o Paraguai a uma guerra que não poderia vencer. Quando as tropas da Tríplice Aliança invadiram o país, em inícios de 1866, conheceram uma oposição inesperada, heróica e incondicional lutada sobretudo pela população rural, logo traída pelas classes dominantes. Não houve rendição. O exército paraguaio combateu praticamente até a extinção.
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Reflexões sobre a criação do Estado Nacional: o arcaísmo brasileiro

Como entendeu claramente Bonifácio, trocou-se a nacionalidade de uma potência, que poderia ser a maior do mundo, o Brasil unido a Portugal, por um autoritarismo provinciano, pela visão estreita e tacanha do despotismo que vem da insegurança, da arrogância que camufla o medo, do complexo de vira-lata, que submete corpo e alma.
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A maior batalha de todos os tempos, para deter a integração da Eurásia

Para os EUA é, realmente, batalha existencial – contra todo o processo de integração da Eurásia, as Novas Rotas da Seda, a parceria estratégica Rússia-China, aquelas armas hipersônicas dos russos, combinadas com diplomacia de alta qualidade, o profundo desgosto e sentimento de revolta contra as políticas dos EUA em todo o sul global, o já quase inevitável colapso do EUA-dólar. O que é certo é que o Império não se deixará empurrar em silêncio para o fundo da noite. Devemos todos estar preparados para a maior batalha de todos os tempos.

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A Era das Guerras Econômicas – origem, estrutura e razão no atual cenário global

A Escola de Guerra Econômica Francesa iniciada em meados de 1997, através da realização de estudos organizados por Henri Martre, concebe o atual cenário globalizado mundial como a Época ou Era da Guerra Econômica, muito antes do cenário atual de radicalização entre China e EUA que deixa isso patente. Ou seja, caracteriza o momento atual como de uma nova época em que a tensão entre um modelo que se vinha impondo de unipolaridade é tensionado com um atores de grande força econômica e militar de tal sorte que o atual cenário global deveria ser caracterizado estruturalmente como tempo de Guerra Econômica generalizada. 

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O Irã na linha de frente dos ataques do imperialismo

O capitalismo precisa de uma guerra como a única saída para a crise que parece possível hoje encaminhar. Até a especulação financeira mundial está em crise, apesar de movimentar várias vezes a mais recursos que o PIB mundial (US$ 75 trilhões), que já é muito parasitário.

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A queda dum Anjo – A súbita mudança de Bento Albuquerque

Em outubro de 2017, o atual Ministro de Minas e Energia, o almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior – então diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha – concedeu entrevista à revista Carta Capital. O assunto era o Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil (Prosub), do qual o principal empreendimento era a construção do submarino nuclear.

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A última razão do crime

As duas grandes guerras da primeira metade do século XX recolocaram este poder no outro lado do Atlântico e na proximidade dos Montes Urais. As finanças deixaram de dar as cartas e se subordinaram, por breves décadas, ao capital industrial, então indissociável do Estado-nação, à época comprometido com a compatibilização entre acumulação privada e cidadania.
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Militarismo em países dependentes e subdesenvolvidos

Essa mesma visão de desenvolvimento interno para países em desenvolvimento ou dependentes político e economicamente deveria ser base para gestar entre os mesmos objetivos que visassem a ampliação de sua soberania a frear processos de lobbies intervencionistas (políticos e de desenvolvimento). Também deveria impulsionar uma nova “consciência” entre setores civis e militares (o que dependeria da articulação de ambos setores), gestando uma visão nova de desenvolvimento nacional, industrial, de inteligência e soberania nacional. Esta não é nossa realidade atual.
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Um projeto de Revolução Brasileira no pré-1964

Imagine-se um brasileiro comum, vivendo em pleno ano de 1962, tomando contato com o seguinte texto: Por que os ricos não fazem greve?, seguido do texto Quem pode fazer a revolução no Brasil? E, ainda: Quem dará o golpe no Brasil?. Ou então, imagine-se em pleno ano de 1963, tomando contato com o texto: Como seria o Brasil socialista?, seguido de Como atua o imperialismo ianque? e depois Como são feitas as greves no Brasil? ou Que são as Ligas Camponesas?. Ou também os seguintes temas: Por que existem analfabetos no Brasil?, A Igreja está com o povo?, Quem faz as leis no Brasil?, De que morre o nosso povo?.

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Argentina: à beira do tsunami social e político

O novo presidente da Argentina, Alberto Fernández (AF), anunciou com estardalhaço a “Lei de Solidariedade Social e Reativação Produtiva”.
Para enfrentar a pobreza, que já atingiu o 40% da população, AF pretende outorgar bolsas para alimentação, para os pobres com filhos, de 4.000 a 6.000 pesos, além de bônus para famílias com filhos, de 2.000 pesos.
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Para onde vai o Chile?

Mais de 200 mil pessoas permanecem diariamente em protestas permanentes. Existem milhares de ações que não são relatadas.
Embora a situação objetiva tenda a não ser animadora como uma perspectiva real de triunfo, a menos que ocorra um evento de desequilíbrio. Esta seria a entrada em cena em massa da classe trabalhadora.

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Narcoprimaveras, técnicas de guerra de comunicação e lawfare continental

Cada vez mais fica clara em toda a região a relação de operações similares de guerra de comunicação, desinformação, e operações de lawfare (o escândalo da Odebrecht foi operado em diversos países da região e atingiram distintas figuras políticas no continente).

Agora a guerra legal, lawfare, ampliam-se para além da perseguição de figuras centrais da esquerda local, como nos casos de Lula da Silva, Cristina de Kirchner e recentemente Evo Morales com apoio de organismos internacionais. Não é por acaso que o golpe boliviano ocorreu meses depois do governo boliviano apontar para um acordo de beneficiamento de lítio com participação conjunta de capital alemão e colaboração chinesa.

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Solidariedade Incondicional com a República Democrática da Coréia

Sob a desculpa de dissociarem-se com o governo encabeçado por por Kim Jong-Un, esquerdista como Marcelo Freixo, David Miranda, Sâmia Bomfim, Fernanda Melchionna, Luciana Genro aderem à campanha imperialista e neo-colonialista pela destruição da RDC. Posam de vestais ultra-democratas para bajular o eleitorado de classe média e média-alta. No passado, essa“esquerda faz de conta” apoiou os fundamentalistas islâmicos no Afeganistão; a restauração capitalista na URSS, na Iugoslávia, nos Estados operários do Leste Europeu, etc., propondo lhe serem desagradáveis os seus líderes e regimes autoritário e burocráticos.

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Circo Voador celebrou Lula tutelado

Nesta última quarta-feira (18.12), ocorreu mais um evento Lula Livre. O evento se deu no Circo Voador, na cidade do Rio de Janeiro e teve como motivo o reencontro de Lula com setores partidários e de artistas após os 580 dias de prisão. A alegação de Lula para a leitura do discurso foi a de que se sentia mal, com problemas na garganta novamente. Na prática o que se percebeu foi um controle do PT de São Paulo e de setores ligados ao Instituto Lula, inclusive desautorizando a organização e a gestão do PT do Rio de Janeiro no evento.

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As Narcoprimaveras latino-americanas

Primeiro há que aclarar o que significam estas narco-primaveras. O conceito é decorrente da rearticulação das condições de dependência regional (extração de mais valia e transferência de riquezas de forma permanente para países imperialistas globais). E a mesma é resultante da articulação de estados ocos (em que a burocracia ou órgãos do estado deixam de atuar, sendo limitados, extintos ou agindo contra a lei) em estados que já eram falidos, ou incompletos (típicos de nações de terceiro mundo, em que o estado não ocupa todo o território e sociedade) e gera a possibilidade de consolidação de sistemas não legais e ilegais como forma de normatização e assimilados por setores burocráticos do estado.

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Os franceses voltam a se levantar

As enormes mobilizações nas ruas contra a reforma trabalhista, em 2015 e 2016, foram controladas pela retirada do projeto de Lei, que acabou passando posteriormente, por meio de um decreto, durante o governo de Emmanuelle Macron. O trator Macron, o filhote dos Rothschild, uma das 148 famílias que domina o mundo, parecia que iria passar por cima de tudo para reduzir o déficit fiscal do 2,2% do PIB para o 1,2%, com o objetivo de aumentar os repasses para os monopólios. Quando aumentou o preço dos combustíveis, veio uma surpresa: as enormes revoltas dos chamados coletes amarelos. Para controla-los, o governo Macron precisou aumentar o déficit público para o 3,2% do PIB; e situações similares aconteceram em vários países vizinhos ameaçados pelo contágio.

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Quem é Darcy Ribeiro?

 

“Portanto, não se iluda comigo, leitor. Além de antropólogo, sou homem de fé e de partido. Faço política e faço ciência movido por razões éticas e por um fundo patriotismo. Não procure, aqui, análises isentas. Este é um livro que quer ser participante, que aspira a influir sobre as pessoas, que aspira a ajudar o Brasil a encontrar-se a si mesmo”. 

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Doutrina Monroe, o fundamento do golpismo na América Latina

Surgida como reação aos interesses europeus na América hispânica, a doutrina pode ser resumida no lema “A América para os americanos”. Isto é: os EUA, na luta pela sua emergência geopolítica contra as potências europeias, estendiam seu raio de influência econômico-militar ao resto do continente, e determinaram, por juízo próprio, o direito de intervirem nos países alheios.

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China move uma peça do xadrez. Quem vencerá a guerra das moedas?

Aspecto importante em relação às moedas, e que não é estudado pela teoria econômica, é a “força” de uma moeda. Qualquer cidadão sabe e afirma que o dólar, o euro, o iene e a libra esterlina são moedas fortes. Outras, como o real, não são consideradas fortes. Afinal a “força” de uma moeda é um atributo relativo. Uma é forte em relação a outra.

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Pisa e Paraisópolis: Vitrines da Surda Guerra de Classes no Brasil

Não haverá solução para a triste Pátria, cantada em cores idílicas, por Olavo Bilac, em 1904, enquanto os moradores, trabalhadores, estudantes, etc. das periferias, das favelas, das escolas públicas, das fábricas, das fazendas, dos quartéis etc., não tomarem seus destinos em suas mãos, deixando de lado os falsos profetas que falam em seu nome, mesmo os oriundos de suas filas.

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O estado narco-policial-militar a mando do imperialismo

Por trás do aumento do tráfico de drogas está o seu desenvolvimento em toda a região. As coincidências entre os processos na América Latina estão por trás de uma política do imperialismo nore-americano. O objetivo é desenvolver esse negócio lucrativo, que, juntamente com o mercado de armas, são os únicos dois setores da economia capitalista mundial que não enfrentam crises. E eles estão interligados.

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Brasil x EUA: divergências nos acordos climáticos globais

A Europa, mas também o Japão, aparentemente, os maiores defensores desses acordos, têm grandes superávits no comércio com o exterior, inclusive contra os países mais pobres. Alguém realmente acha que eles terão interesse e poderão se beneficiar de uma guerra tarifária iniciada pela tentativa de impor tarifas alfandegárias ambientais?
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Preparando o Estado para Soberania – Brasil no Mundo

A industrialização exigiria a demonstração deste conhecimento, a formação de capacitação, a emancipação e o orgulho de ser o mestiço brasileiro, o afrodescendente, este povo tolerante, sem ódio e hospitaleiro. E formaria o mercado onde seria o usuário destas exportações aviltadas pelo câmbio imposto pelo comprador. Através da industrialização, o Brasil estaria sentado à mesa das decisões mundiais, pela riqueza humana, que esta elite não é capaz de mostrar, a não se por mínimas exceções.

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Lula, o Petismo e a Natureza do Escorpião Esperto

Em Recife, ao lado de Haddad, que reconheceu como seu candidato em 2018 -e certamente em 2022-, propôs que a passada luta por “Lula Livre” seja substituída pelo apoio ao reconhecimento de sua inocência. Agora, anuncia-se que pretende “dialogar” com os generais e com Rodrigo Maia, o chefe golpista no Parlamento.

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“Cui Bono” (finalmente): quem matou Marielle? E por quê?

Sim, os Bolsonaro são parte da trama. Mas de forma ainda mais sinistra do que vem especulando o senso comum na atualidade.
Dossiê completo, no estilo D.E. (relatos de fontes, devidamente checados, links e prints. Muitos prints…)
Mais — EXCLUSIVO: as “esquisitices” apontadas pelos laudos da perícia criminal do local do assassinato, contradizendo a narrativa oficial em diversos pontos. Sim, temos os laudos! E também a análise dos mesmos, feita por perito veterano, amigo do blog.
Atualizado: (i) o segundo carro envolvido, ocultado pelos “investigadores”; (ii) o esquema de placas fantasma; (iii) a impossibilidade física; (iv) o plano dos mandantes do crime.

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Energia: ponto cego nas Ciências Sociais

Contudo, a energia, fundamento do trabalho, permaneceu, por algum motivo, distante das preocupações do pensamento social, econômico e político. Enquanto as “ciências duras”, em particular a Física, detiveram-se meticulosamente no estudo desse fenômeno, obviamente sem realçar suas consequências sociais e políticas devido ao seu campo de especialização, as Ciências Sociais (incluindo a Ciência Econômica) a ignoraram solenemente, mesmo que boa parte delas tenha erigido o trabalho como fator explicativo de primeira ordem.
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Conseguimos: “Patriot Act” Tabajara em pauta. Chega a Lula? – D.E. 13/nov/2019

Destaques:
(i) Romulus Maya faz a análise da conjuntura política, hoje com ênfase na vitória da rodada: não conseguem mais esconder o “Patriot Act” Tabajara/ Novo AI-5. Bolha PIG-PIGuinho vermelho foi furada. Parabéns, expressonauta! Agora precisa chegar a Lula!
(ii) O jornalista Beto Almeida, o homem por trás do projeto da Telesur, com as últimas sobre o golpe na Bolívia e o levante no Chile.
(iii) O engenheiro João Ribeiro, especialista em engenharia aeroespacial e Vice-Presidente da Academia Brasileira de Engenharia Militar, comenta a lesividade do acordo com os EUA para a entrega da Base de Alcântara, aprovado ontem pelo Senado “da República” (?).
(iv) O economista Mauricio Mulinari, do IELA/ UFSC, comenta: “Direitos trabalhistas, sindicatos e o Estado social: constituição e destruição”.

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