Caciques do mercado financeiro tentam esconder rombo na PEC de Guerra

Por Maria Lucia Fattorelli.
Durante toda a semana, Paulo Guedes e Henrique Meirelles, ambos com longo histórico na atuação no mercado financeiro, participantes da alta cúpula de grandes bancos, fizeram de tudo para desviar o foco do imensurável rombo de trilhões de reais que está escondido na chamada PEC do Orçamento de Guerra (PEC 10/2020): a mais escandalosa transformação de trilhões de papéis podres dos bancos em “dívida pública”.

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O rei está nu e o neoliberalismo exposto

Por Felipe Quintas e Pedro Augusto Pinho.
O Brasil é um país rico, tem 350 bilhões de dólares estadunidenses (USD) em reservas que nada rendem (juros zero), duas das pessoas mais ricas do mundo e os bancos mais rentáveis do Planeta. Mas fica discutindo e postergando pagar 120 dólares USD para as pessoas que foram incentivadas, por campanha estatal, e na prática obrigadas, devido ao monetarismo e ao judicialismo fanáticos que destruíram grande parte dos empregos formais, a serem empreendedores, empresários individuais e hoje estão sem emprego e receita.

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Bolsonaro, Folha e o ‘Telecatch’

Por Piero Leirner.
A ideia de transformar o ‘Telecatch’ em conceito para entender a guerra híbrida veio do Romulus Maya, há cerca de 2 ou 3 anos.  Ele bem alertou então: “mesmo empresário, dois lutadores – toda oposição é ilusória”.
Assim é, também, essa que foi criada – e vivida em ambos os lados – de 2018 para cá, entre a imprensa establishment (mas pode levar na bacia das almas também os blogs satélites [de ambos “lutadores”]) e Bolsonaro.
Estamos falando há tempos que o projeto visa um “reboot” do Estado.

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Quem está lucrando com o Coronavírus?

Por Alejandro Acosta.
A crise sanitária do Coronavírus representa um dos componentes da política de guerra com os quais o grande capital intenta controlar a crise, evitando quebradeiras em massa.
No meio do estado de choque generalizado (uma segunda onda da “Doutrina de Choque” que foi desatada após o 11.9.2001),o objetivo é impor ataques brutais contra os trabalhadores e as massas em escala global.
Esses ataques são ainda mais brutais na América Latina que é considerada pelo imperialismo norte-americano o próprio quintal.

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Líderes nacionalistas: Velasco Alvarado

Por Felipe Quintas.
De acordo com Velasco Alvarado, a via peruana do desenvolvimento seria caracterizada pela participação popular na política e na economia. O Estado e as relações de produção seriam a institucionalização da soberania popular, e, portanto, deveriam ser profundamente remodelados. Seu mote era de que, para problemas peruanos, deveriam ser encontradas soluções peruanas.

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O dia após o coronavírus

Por Alejandro Acosta.
A crise sanitária do coronavírus representa um componente da política da grande capital para conter a maior crise capitalista mundial das últimas décadas, por meio de uma  terceira onda de “neoliberalismo”, ao estilo da imposta pelo general Augusto Pinochet no Chile, na década de 1970.
Porque? Porque é necessário pagar as contas dos resgates do grande capital em crise. Um componente fundamental dessa política é o arrocho salarial super intenso e a destruição dos programas sociais.

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Líderes nacionalistas: Mohammed Mossadegh

Por Felipe Maruf Quintas.
Com base na renda obtida pela nacionalização do petróleo, Mossadegh instituiu um conjunto de reformas sociais igualitárias, como a libertação dos camponeses do trabalho obrigatório nas terras dos senhorios, a criação de direitos trabalhistas, de um sistema de previdência pública e do imposto de 20% sobre a renda fundiária para financiar projetos de infraestrutura social, como controle de doenças, habitação rural e banhos públicos.

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Rebelião no Chile hoje. Brasil e América Latina amanhã. Papel da esquerda

O imperialismo quer implementar o modelo pinochetista chileno no Brasil, como modelo para toda a América Latina. A preparação da estrutura jurídica policial militar e o ascenso dos generais ao controle dos postos chave do governo tem como objetivo impor brutais ataques contra os brasileiros e todos os latino-americanos.
A manifestação dos bolsonaristas em 15.3 faz parte de uma manobra de Donald Trump para impulsionar a Jair Bolsonaro como uma liderança da extrema direita em América Latina, dada a brutal crise de Macri, Piñera, Duque e Guaidó.

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Reflexões sobre a criação do Estado Nacional: um modelo próprio

Por Felipe Quintas, Gustavo Galvão e Pedro Augusto Pinho.
Também como toda organização, o Estado Nacional possui um objetivo, cuja persecução é sua razão de existir. E o que dá existência de um Estado Nacional? Sua soberania, isto é, a soberania da Nação a qual representa e governa. E o que seria a soberania? A capacidade de gestão autônoma, independente de restrições que não sejam as do território onde exerça seu Poder. Uma colônia – política, econômica, tecnológica, religiosa, ideológica – não constitui um Estado Nacional: as independências, o conjunto de todas elas, constituirão a efetividade do Estado Nacional.

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O Sistema da Dívida na contramão da Economia de Francisco

Por Maria Lucia Fattorelli.
No Brasil, temos identificado diversos mecanismos ilegais e ilegítimos, tanto na dívida externa como interna, federal, de estados e municípios. Não se trata de questionar a responsabilidade fiscal, mas sim do funcionamento da alimentação do Sistema da Dívida por mecanismos que sacrificam a economia real, ao mesmo tempo em que privilegiam os bancos. Por causa desses mecanismos, as dívidas só crescem, mesmo em períodos de superávit primário.
De 1995 a 2015 produzimos mais de R$ 1 trilhão de Superávit Primário, ou seja, gastamos bem menos do que arrecadamos. Apesar dessa economia imensa de mais de R$ 1 trilhão, a dívida interna aumentou de R$ 86 bilhões para quase R$ 4 trilhões no mesmo período, e seguiu crescendo, principalmente devido aos mecanismos de política monetária do Banco Central, responsáveis por déficit nominal das contas públicas. (Fonte: Tesouro Nacional)

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O enigma do “acordo de paz” no Afeganistão

Por Pepe Escobar.
Nesta foto tirada em 21 de fevereiro, jovens e ativistas da paz se reúnem para celebrar a redução da violência, em Kandahar. Uma trégua parcial de uma semana tomou conta do Afeganistão em 22 de fevereiro, com alguns civis jubilosos dançando nas ruas enquanto o país cansado da guerra se preparava para o este próximo sábado, dia planejado para um acordo de paz entre o Taliban e os Estados Unidos.
Foto: AFP / Javed Tanveer

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Salvando a humanidade da falência: acordos climáticos e energia

O banimento do carvão termelétrico terá o efeito econômico de uma guerra, mas sem que ninguém precise morrer. A guerra normalmente resolve os problemas de desemprego, crise bancária, excesso de oferta, capacidade ociosa, recessão e estagnação porque faz o governo aumentar substancialmente os gastos e o déficit público e assim aumenta o emprego, aumenta a oferta de dinheiro, melhorando o balanço do setor bancário, e aumenta o investimento privado para atender a essa demanda crescente.

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Reflexões sobre a criação do Estado Nacional: sociedade e Estado

Assim, a participação popular e o desenvolvimento econômico são importantes para a construção e o fortalecimento do Estado. A primeira assegura a interdependência entre a ossatura estatal e a realidade nacional, e o segundo alarga os horizontes coletivos e amadurece as bases físicas da autodeterminação da sociedade.
São, portanto, expressões e suportes da cidadania, entendida como o estatuto de pertencimento comum à nação e cuja efetividade depende de um Estado forte e coeso para garantir direitos e sancionar as respectivas obrigações.

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Salvando a humanidade da falência: guerra total e política ambiental

Uma radical mudança na forma como produzimos e consumimos energia implicaria grande aumento dos investimentos em todo mundo, o que poderia ser um afastamento do risco de crise econômica global, causado pelo excesso de capacidade industrial, e a pouca disposição dos governos investirem em infraestrutura pública e gastos sociais. Aliás, as mesmas razões que levaram o mundo à grande depressão de 1930 e à II Guerra Mundial.

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Salvando a humanidade da falência: depressão e guerra

A saída da crise de 2008 teve uma fase inicial, no caso dos EUA e Europa, em que se usaram políticas fiscais e políticas monetárias protecionistas mal dissimuladas. A partir de 2010, a Europa abandonou as políticas fiscais e reforçou suas políticas monetárias e protecionistas com câmbio competitivo. Os EUA, em menor grau, também deram ênfase tão grande em suas políticas monetárias e protecionistas que as políticas fiscais se tornaram menos intensas.
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A resposta da China ao vírus tem sido “de tirar o fôlego”

O coronavírus abre uma verdadeira caixa de Pandora em biogenética. Permanecem questões sérias sobre experiências in vivo nas quais o consentimento de “pacientes” não será necessário – considerando a psicose coletiva inicialmente desenvolvida pela mídia corporativa ocidental e até a OMS em torno do coronavírus. O coronavírus pode muito bem se tornar um pretexto para experimentos genéticos via vacinas.

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