Guerras comerciais dos EUA contra a China: o que realmente está em disputa

A bizarra e em ininterrupta escalada “guerra comercial” que Washington move contra os chineses nada tem a ver com equilibrar superávits comerciais. E parece que, agora, os chineses já concluíram também nessa direção. Tudo ali tem a ver com assalto frontal contra a estratégia chinesa de se autoconverter em país líder, de economia avançada, autoconfiante, em pés de igualdade, no campo da tecnologia com o ocidente e, possivelmente, ainda mais avançada. Essa é basicamente a meta da estratégia nacional econômica de Xi Jinping, Made in China: 2025.
Os EUA como superpotência mundial dominante de modo algum poderiam permitir que as coisas andassem como os chineses planejam.

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Como as falhas de jornais e jornalistas complicam as conversações nucleares com a Coreia do Norte

Recentemente a Coreia do Norte novamente pediu que o governo Trump mantenha-se no marco dos três passos acordados na Declaração de Cingapura.


Para Josh Rogin, colunista do Washington Post o pedido da Coreia do Norte seria “beligerante”.
Reuters amplificou a suposta “beligerância”, ao manchetar: “Trump cancela viagem de Pompeo à Coreia do Norte, depois de carta beligerante”
Reuters sabe evidentemente que Josh Rogin não “noticia”. Não é jornalista. Não passa de preposto neoconservador, com acesso direto a John Bolton. Publica seus chiliques na seção de Opinião do jornal, não nas páginas de notícias.



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Rússia: Estado retomará tudo que lhe roubaram


Em 2014, depois de introduzidas as sanções que os EUA impuseram à Rússia depois da reintegração da Criméia, duas coisas aconteceram: o rublo caiu e o mercado russo de ações recuou consideravelmente.


Como as ações da bolsa são negociadas em rublos, o efeito da queda do rublo e do recuo da bolsa foi multiplicar o valor do dólar, e o preço das ações caíram ainda mais. 


Diferente porém do que acontecera na década dos 90s, quando os que mais se beneficiaram foram os “santos de 1990”, em 2014 quem se beneficiou de as ações estarem baratas não foram “empresários privados eficientes” da categoria dos Berezovsky ou Khodorkovsky. Foi o Estado russo.

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