(Des)caminhos da crítica autonomista ao marxismo

Neste artigo, a autora analisa a corrente autonomista, que existiu no Brasil, ao longo da década de 1980, e tinha o objetivo de revisar o marxismo, especialmente na revista Desvios. Esta revisão crítica se deu a propósito do que, à época, ficou conhecido como a emergência de “novos” movimentos sociais. Dentre os principais participantes desta corrente, destacavam-se o sociólogo Eder Sader e a filósofa Marilena Chauí, cujas formulações, no período, serão privilegiadas aqui.
(Des)caminhos da crítica autonomista ao marxismo é a segunda parte do artigo, aqui publicado pelo Duplo Expresso. Não deixe de ler para entender as limitações atuais da esquerda partidária.

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Golpe na Mega-Sena, o PT e Lula

Segundo a Folha de S. Paulo, um motorista do PT – sozinho – teria levado R$ 15 milhões!
Só ele?
A matéria diz não ser possível saber se há deputados entre os sortudos…
Um dos assessores premiados já adiantou aos colegas: “doará tudo para a caridade” (!)
Viva o socialismo (!)

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Dossiê: por que Moro teme delação de Eduardo Cunha – live especial

Por que Moro teme delação de Eduardo Cunha — o dossiê. Dada uma série de rabos presos — inter-cruzados — ultrapassando linhas tanto partidárias como entre os Poderes da República, trata-se de tema que segue sendo tratado com exclusividade pelo Duplo Expresso. E não é de hoje: estamos de olho nisso desde meados de 2017. Razão pela qual, aliás, vimos desde lá sofrendo pesados ataques. Em síntese, #Banestado e #DarioMesser sempre foram a principal chave para desconstruir Sergio Moro. Algo utilizado pelo notório Eduardo Cunha, o rei dos dossiês, para chegar aos termos de uma “paz armada” com o “juiz ladrão”. Ou pacto mafioso, se preferir: um rabo prende o outro; uma mão lava a outra.

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Para entender o rolo – viral – do dia: Telegram/ Moro/ Intercept (& Duplo Expresso)

Diante dessa armação latente, ainda antes de Globo e Sergio Moro saírem a campo nesta manhã, o Duplo Expresso mostrou o que os demais jornalistas brasileiros deveriam estar fazendo: apuração. Em vez de ficarmos girando nossos pescoços para (apenas) acompanhar – e repercutir (passivamente) – a “bola de tênis” ser passada de um lado para o outro da quadra, ora da raquete de Glenn Greenwald, ora da de Sergio Moro, num grande espetáculo, fomos diretamente ao Telegram.
O resultado?
O furo que hoje viralizou no Brasil.

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Aprenda tudo sobre “macrocriminalidade”. Palestrantes com experiência prática

Sabemos todos que palestras e seminários têm sido usados para a lavagem de dinheiro. Eu gostaria muito que apenas pela via da ironia fosse possível fazer o povo brasileiro despertar sobre os riscos que essas figuras nefastas causam ao nosso país e ao povo brasileiro. A Lava Jato e alguns tentáculos do Ministério Público e da Polícia Federal formam hoje o maior esquema de corrupção do mundo.

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Mourão e a revelação do enigmático “Grande Acordo Nacional”

É revoltante que tentem viabilizar como estadista um candidato a Pinochet (com direito a Paulo Guedes e “Brazilian Boys’’) que recentemente afirmou que “Uma Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo”. O, ainda, vice de Jair Bolsonaro disse que a elaboração da última Constituição brasileira, de 1988, por parlamentares eleitos, “foi um erro”, e defendeu que a nova Carta deveria ser criada por “grandes juristas e constitucionalistas”. Democracia sem povo? É isso que significa ser um estadista?

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O elo entre Eduardo Cunha, Paulo Pimenta, Wadih Damous e Luis Nassif: xeque do Duplo Expresso

– Tudo começou quando, no final de 2017, Wellington Calasans e Romulus Maya abordaram com bastante ceticismo um pequeno “artigo” de Luis Nassif publicado com toda a discrição (sem qualquer destaque em seu site) em que esse reforçava algo que ambos os apresentadores sabiam – e provaram (com documentos e imagens) – ser mentira: Eduardo Cunha estaria, naquele momento, “preso” em Curitiba. Mais que isso, “humilhado e ofendido”, não mandaria mais nada na política brasileira (segundo Nassif!).
– Foi justamente diante de pressões – vindas de onde menos esperávamos! – para que não mais abordássemos o tema da “prisão” (fake) de Eduardo Cunha – e também o “Caixinha unificado suprapartidário da ALERJ” – que Wellington Calasans e Romulus Maya, um par de semanas depois, criaram página própria: este Duplo Expresso. Com total independência e ausência de rabo preso.
– E, nessa mesma pegada, que venha 2019! Estamos todos juntos, na mesma trincheira. E já sabemos quem, nela, está na realidade trabalhando para o outro lado. Pelo menos para isso valeu 2018, não é mesmo?

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Duplo Expresso: antes ser “ingênuo” a ser “sabido” (com rabo preso!)

Exatamente um ano atrás – no programa de 20 de dezembro de 2017 – nossa “ingenuidade”, como bem classificou o Marc Nt, ficava evidente.
“Inocentes”, fomos fortemente surpreendidos, ao ponto do choque, com a constatação do tamanho da infiltração do Golpe na (suposta) “esquerda” brasileira.
“Dissonância cognitiva” e “vieses (ou defeitos) cognitivos”, em especial viés de confirmação, viés de representatividade, viés de otimismo e viés retroativo (hindsight bias). Junte isso às bolhas algorítmicas das redes sociais, ao comportamento de manada e ao anonimato na rede e…
– … sente no chão e chore.
Ou então…

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PT garantirá que caso Queiroz não dê em nada. Insólito? Entenda

Ei, você que está compartilhando as tags #OndeEstáQueiroz e #FalaQueiroz:
-Cuidado porque, daqui a pouco, quem chega é a *Elisângela*!
Não sabe quem é?
Pois é.
Informe-se.
Assessora na ALERJ – do PT.
Movimentou 22 vezes mais: R$ 26,5 milhões!
*
Em suma: o caso “Queiroz” não dará em nada.
Isso porque não pode dar em nada.
E quem vai garantir que não dará em nada é, entre todos os outros, o próprio PT.

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Requião: Enquanto respirar viverei pelo Brasil

O senador Roberto Requião fez, nesta terça-feira (11 de dezembro de 2018), no plenário, um balanço de seu mandato e assumiu o compromisso de não abandonar a política: “Enquanto respirar, viverei pelo Brasil, fiel, intransigentemente fiel à utopia que me embala desde a meninice. O sonho de um país soberano, desenvolvido e bom, para todos”.
O senador manifestou também preocupação com o envolvimento político das Forças Armadas com o próximo governo. Requião disse que não dá para entender como poderão viver sob o mesmo teto os ultraliberais entreguistas da equipe de Paulo Guedes.
O discurso de Requião foi aparteado por diversos senadores, todos cumprimentando-o pela coragem e pela qualidade de seu mandato.

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O traço comum entre Tancredo, Lula, Bolsonaro (e outros!): “Vice Lobisomem” vs. “Vice Pirigueti”

O Brasil de 2018 periga viver uma militarização do regime de exceção, ainda que dissimulada. Trata-se, com efeito, do pior dos mundos: desta feita os “gorilas” fardados são, além de tudo, entreguistas!
Como revelamos no Duplo Expresso de ontem, temos administrado há meses relatos, vindos de fontes em agências de inteligência estrangeiras, sobre planos para a inoculação de agentes tóxicos nos – poucos – quadros nacionalistas brasileiros que restam. Imaginem o nosso desespero.
Tanto com relação a Lula como a Bolsonaro, golpeados pelos respectivos Vices na semana que passou, o Duplo Expresso avisou. E com meses de antecedência. Para eles não há mais tempo. Para outras lideranças, esperemos que sim. Isso porque, tal qual Cassandra, é sem nenhum regozijo que vimos a saber o que haveria de acontecer – sem, contudo, poder evitar o pior. Muitas vezes, tal qual a amaldiçoada princesa troiana, resta apenas arrancar os cabelos e rasgar as vestes, enquanto Ílio queima ao fundo.
Aconselhamos aos (poucos) nacionalistas que restam: sigam a tática Requião – “Vice Lobisomem”!

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Bretas – A mão da bíblia é a mesma do fuzil

Em recente evento realizado pela FLIP, o Juiz “Bretas Moro”, revestido de todo o seu proselitismo político, populismo judiciário e ativismo judicial, temperado com uma grande dose de cinismo e imbecilidade, defende ‘pena de morte política para políticos corruptos.” Somente numa República das bananas, comandada pela Rede Globo um juiz que recebe 2 auxílios moradias tem a cara de pau de vir a público dizer uma asneira dessas.

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Já era o Pacto Nacional antes das eleições: Parte 5 de “MDB e governabilidade”

Infelizmente, parece que não haverá nenhum pacto político para viabilizar a eleição do Lula. Apesar da elite do setor empresarial e das lideranças políticas regionais e nacionais desejarem isso. Não é só o Lula que está sequestrado, todos os setores políticos e sociais estão sequestrados na mão de falsos radicais lutando entre si em razão de falsos problemas e falsos dilemas.
Os pactos nacionais não podem incluir todos os setores da sociedade. Se fazem isso, não podem funcionar. Um pacto nacional tem que unir uma espécie de maioria ou conjunto de forças que tenha poder suficiente para conduzir e liderar a sociedade sem grandes contestações.

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Como Vargas e Lula derrotaram o entreguismo – Parte 2 de “MDB e governabilidade”

O modelo de dinâmica político-eleitoral (um) partido trabalhista vs. (um) partido conservador, baseado exclusivamente no conflito (institucional) de (apenas duas!) classes (pós-industrialização), não é universal como querem fazer crer os europeus e a sociologia da USP.
Vargas criou o “PMDB” – na verdade, o PSD – para organizar as oligarquias e feudos políticos regionais em prol do desenvolvimento. O PSD foi sua principal base política nos Estados menos desenvolvidos e no Parlamento. JK, o sucessor escolhido por Vargas, era do PSD. O PSD formou a base do MDB. Não por acaso, foi do PSD que vieram Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, os maiores nomes do MDB.
Graças ao PSD, Vargas conseguiu dividir a oligarquia e trazer a maior parte dela para o progresso e o desenvolvimento em aliança com seu partido trabalhista, que não tinha chances nos Estados onde não havia trabalhador sindicalizado mas voto de cabresto.

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Caminhoneiros, Lula e o fim de Temer – Parte 1 de “MDB e governabilidade”

Ciro Gomes disse que, se eleito, iria “destruir o MDB”. Não há dúvidas de que isso seja uma hipocrisia demagógica. Não vê contradição em, ao mesmo tempo, procurar apoio do PP e do DEM, partidos mais à direita do que o MDB, que votam mais afinados com o governo Temer do que seu próprio partido. E ambos com problemas maiores com a Lava-Jato. Ele busca pegar carona na mídia, que elegeu seu novo “sindicato dos ladrões”, depois do PT. Nesse caso, Ciro, Bolsonaro, Alckmin e os generais que gostam de Twitter estão com discursos parecidos. Todos eles pegando carona no diversionismo de culpar o MDB por tudo o que acontece no país e desviar a atenção da destruição da economia, dos direitos, da democracia e da incrível popularidade do maior preso político do país.
“Destruir o MDB”, na verdade, será só um teatro que não muda nada. Vão pegar Temer e mais uns três e o resto do partido vai mudar de legenda indo para o partido do novo Presidente e seus aliados mais próximos.

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A esquerda capenga precisa correr para não perder o povo de vista. Lula já tem a muleta MDB

Onde entra o MDB nisso? Ora, Lula, mesmo preso, é visto pela maioria esmagadora (nunca é demais lembrar que nos votos válidos teria mais de 65% se as eleições fossem hoje) como o único político capaz de tirar o Brasil do caos em que está. O apoio aos militares é uma comparação com o Brasil com Temer e não o Brasil de Lula, os militares sabem disso. Por isso, não vão entrar em mais uma roubada, alimentada pela insanidade fascista. O MDB não vai dar um tiro no escuro.

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